Antropofagia crônica

domingo, 5 de junho de 2011

Pra entender...

"Alguém bateu à porta da Bem-Amada, e uma Voz lá de dentro perguntou:
- Quem está aí?
E ele respondeu - Sou eu.
A Voz então disse:
- Esta casa não conterá nós dois.
E a porta continuou fechada. Então o Amante foi para o deserto e na solidão jejuou e orou. Retornou depois de um ano e bateu novamente à porta. E de novo a Voz perguntou:
- Quem é?
E o Amante respondeu:
- És tu mesma!
E a porta lhe foi aberta."




Há muito tempo atrás, um mestre zen, muito velho, aguardava os seus últimos momentos de vida. O seu último dia chegara e ele declarou que naquela noite não estaria mais ali.


Nesse momento, os seus seguidores, discípulos e amigos começaram a vir. Havia muitas pessoas que o amavam, todas elas começaram a chegar de todos os lugares do mundo.

Um dos seus discípulos mais antigos, quando ouviu que o Mestre ia morrer, correu para o mercado. Então, alguém perguntou:

— O Mestre está a morrer na sua cabana e tu vais ao mercado?

— Sim, eu sei que o Mestre adora um determinado bolo — respondeu o discípulo. — Então vou lá comprar o bolo.

Foi difícil encontrar o bolo. Mas à noite, quando finalmente conseguiu, ele correu para a cabana do Mestre.

Todos estavam preocupados — era como se o Mestre estivesse à espera de alguém. Ele abria os olhos, olhava à sua volta e fechava-os novamente. Quando o discípulo chegou, ele disse:

— Bem, finalmente chegaste! Onde está o bolo?

O discípulo mostrou o bolo, muito contente com a pergunta do Mestre.

À beira da morte, o mestre pegou o bolo na mão... mas a mão não tremia... Ele era muito velho, mas a mão dele não tremia. Então alguém perguntou:

— O senhor é muito idoso e está à beira da morte, mas sua mão não treme.

— Eu nunca tremo — respondeu o Mestre —, porque não tenho medo.
O meu corpo ficou velho, mas eu ainda sou jovem, e permaneço jovem mesmo quando o meu corpo está a morrer.

Então o Mestre deu uma mordida no bolo e começou a mastigar ruidosamente. E então alguém perguntou:

— Qual é a sua última mensagem, Mestre? O senhor deixar-nos-á em breve.
O que gostaria que nós recordássemos de si?

O Mestre sorriu e disse:

— Ah, este bolo está uma delícia!




Há algum tempo atrás existia, numa distante e pequena vila, um lugar conhecido como A Casa dos Mil Espelhos.

Certo dia, um pequeno e feliz cãozinho soube deste lugar e decidiu visitar.

Quando lá chegou, saltitou feliz escada acima até a entrada da casa. Olhou através da porta de entrada com suas orelhinhas bem levantadas e abanando a sua cauda, tão rapidamente quanto podia.

Para sua grande surpresa, deparou-se com outros mil pequenos e felizes cãezinhos, todos a abanarem as suas caudas, tão rapidamente quanto a dele.

Nesse momento, deu um enorme sorriso e foi correspondido com mil sorrisos enormes. Quando saiu da casa pensou: 'Que lugar maravilhoso! Voltarei sempre, um milhão de vezes'.


Na mesma vila havia outro pequeno cãozinho, não tão feliz quanto o primeiro, que decidiu também visitar a casa.

Subiu lentamente as escadas e espreitou através da porta.

Quando viu mil cães a olhá-lo fixamente, rosnou e mostrou os dentes e ficou assustado ao ver mil cães a rosnar-lhe e a mostrar-lhe os dentes.

Saiu a correr e pensou: "Que lugar horrível, nunca mais volto aqui!"

Todos os rostos no mundo são espelhos.


Perto de Tóquio vivia um grande samurai idoso que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direcção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: - Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre - Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir...



Um professor de filosofia foi ter com um mestre zen, Nan-In, e fez-lhe perguntas sobre Deus, o nirvana, meditação e muitas outras coisas. O Mestre ouviu-o em silencio e depois disse.
- Pareces cansado. Escalaste esta alta montanha, vieste de um lugar longíquo. Deixa-me primeiro servir-te uma chávena de chá.
O Mestre fez o chá. Fervilhando de perguntas, o professor esperou. Quando o Mestre serviu o chá encheu a chávena do seu visitante e continuou a enche-la. A chávena transbordou e o chá começou a cair do pires até que o seu vistante gritou:
- Pára. Não vês que o pires está cheio?
- É exactamente assim que te encontras. A tua mente está tão cheia de perguntas que mesmo que eu responda não tens nenhum espaço para a resposta. Sai, esvazia a chávena e depois volta.


Dois monges viajavam juntos por uma caminho lamacento. Chovia torrencialmente o que dificultava a caminhada. A certa altura tinham que atravessar um rio, cuja água lhes dava pela cintura. Na margem estava uma moça que parecia não saber o que fazer:
- Quero atravessar para o outro lado, mas tenho medo
Então o monge mais velho carregou a moça às suas cavalitas para a outra margem. Horas depois, o monge mais novo não se conteve e perguntou:
- Nós, monges, não nos devemos aproximar das mulheres, especialmente se forem jovens e atraentes. É perigoso. Por que fez aquilo?
- Eu deixei a moça lá. Você ainda a está carregando?



Um samurai, conhecido por todos pela sua nobreza e honestidade, veio visitar um monge Zen em busca de conselhos. Entretanto, assim que entrou no templo onde o mestre rezava, sentiu-se inferior, e concluiu que, apesar de toda a sua vida ter lutado por justiça e paz, não tinha sequer chegado perto ao estado de graça do homem que tinha à sua frente.
- Por que razão me estou a sentir tão inferior a si? Já enfrentei a morte muitas vezes, defendi os mais fracos, sei que não tenho nada do que me envergonhar. Entretanto, ao vê-lo meditar, senti que a minha vida não tem a menor importância.
- Espere. Assim que eu tiver atendido todos os que me procurarem hoje, eu dou-te a resposta.
Durante o resto do dia o samurai ficou sentado no jardim do templo, a olhar para as pessoas que entraram e saíram à procura de conselhos. Viu como o monge atendia a todos com a mesma paciência e com o mesmo sorriso luminoso no seu rosto. Mas o seu estado de ânimo ficava cada vez pior, pois tinha nascido para agir, não para esperar. De noite, quando todos já tinham partido, ele insistiu:
- Agora podes-me ensinar?
O mestre pediu que entrasse, e conduziu-o até o seu quarto. A lua cheia brilhava no céu, e todo o ambiente inspirava uma profunda tranquilidade.
- Estás a ver esta lua, como ela é linda? Ela vai cruzar todo o firmamento, e amanhã o sol tornará de novo a brilhar. Só que a luz do sol é muito mais forte, e consegue mostrar os detalhes da paisagem que temos à nossa frente: árvores, montanhas, nuvens. Tenho contemplado os dois durante anos, e nunca escutei a lua a dizer: por que não tenho o mesmo brilho do sol? Será que sou inferior a ele?
- Claro que não - respondeu o samurai. - Lua e sol são coisas diferentes, e cada um tem sua própria beleza. Não podemos comparar os dois.
- Então, tu sabes a resposta. Somos duas pessoas diferentes, cada qual a lutar à sua maneira por aquilo que acredita, e a fazer o possível para tornar este mundo melhor; o resto são apenas aparências.




Temos que estar totalmente despertos para apreciar o chá como deve ser. Temos que estar no momento presente. Apenas com a consciência no presente, as nossas mãos podem sentir o agradável calor da chávena. Apenas no presente podemos apreciar o aroma, sentir a doçura e saborear a delicadeza. Se estamos a lembrar o passado ou preocupados com o futuro, perdemos por completo a experiência de apreciar a chávena de chá. Olharemos para a chávena e o chá terá já terminado.
A vida é assim. Se não estamos totalmente no presente, quando olharmos à nossa volta esta terá desaparecido.
Quando pararmos de pensar no que já aconteceu, quando pararmos de nos preocupar com o que poderá nunca vir a acontecer, então estaremos no momento presente. Só então começaremos a experimentar a alegria de viver...


Yamaoka Tesshu, quando um jovem estudante Zen, visitou um mestre após outro. Ele então foi até Dokuon de Shokoku. Desejando mostrar o quanto já sabia, ele disse, vaidoso:
- A mente, Buddha, e os seres sencientes, além de tudo, não existem. A verdadeira natureza dos fenómenos é vazia. Não há realização, nenhuma delusão, nenhum sábio, nenhuma mediocridade. Não há o Dar e tampouco nada a receber!
Dokuon, que estava fumando pacientemente, nada disse. Subitamente ele acertou Yamaoka na cabeça com seu longo cachimbo de bambu. Isto fez o jovem ficar muito irritado, gritando xingamentos.
- Se nada existe," perguntou, calmo, Dokuon, "de onde veio toda esta sua raiva?

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ateus e agnósticos sabem mais sobre religião, diz pesquisa


Se você quiser saber sobre Deus, você pode querer conversar com um ateu. Heresia? Talvez. Mas uma pesquisa que mede o conhecimento do americano medido sobre religião revelou que os ateus e agnósticos sabem mais, em média, do que os seguidores da maioria das grandes religiões. Na verdade, as lacunas no conhecimento entre alguns dos fiéis poderão dar um novo significado ao termo "fé cega".

A maioria dos protestantes, por exemplo, não conseguiu identificar Martin Luther como a força motriz por trás da Reforma Protestante, de acordo com o levantamento, divulgado pela Pew Forum on Religion & Public Life. Quatro em cada 10 católicos mal entendidam o significado do ritual central de sua igreja, incorretamente dizendo que o pão e o vinho usados na Sagrada Comunhão se destinam a apenas simbolizar o corpo e o sangue de Cristo, não na verdade, torna-se o corpo e sangue de Cristo.

Os ateus e agnósticos - aqueles que acreditam que Deus não existe ou que não têm certeza - eram mais propensos a responder às perguntas da pesquisa corretamente. Os judeus e os mórmons classificaram-se logo abaixo deles na pesquisa do conhecimento religioso - praticamente empatados.

Então, por que um ateu sabe mais sobre religião que um cristão?

Americanos ateus e agnósticos tendem a ser pessoas que cresceram em uma tradição religiosa e, conscientemente largou a religião, muitas vezes depois de muita reflexão e estudo, disse Alan Cooperman, diretor associado de pesquisa do Fórum Pew.

"São pessoas que pensaram muito sobre a religião", disse ele. "Eles não são indiferentes. Eles se preocupam com isso."

Os ateus e agnósticos também tendem a ser relativamente bem-educado, e a pesquisa concluiu, não surpreendentemente, que as pessoas que acertaram mais, também foram os mais instruídos.No entanto, os ateus e agnósticos também superaram os crentes que tinham um nível similar de educação.

Os grupos no topo da U.S. Religious Knowledge Survey foram seguidos, na ordem, pelos protestantes evangélicos brancos, católicos brancos, protestantes brancos, pessoas que não eram afiliados a nenhuma religião (mas não ateu ou agnóstico), protestantes negros e católicos latinos.


Muçulmanos, hindus e budistas foram incluídos na pesquisa, mas seus números foram muito pequenos para serem divididas em grupos estatisticamente significativa.

Stephen Prothero, um professor de religião da Universidade de Boston e autor de "Alfabetização Religiosa: O que todo americano precisa saber - e não", serviu como consultor na pesquisa. "Eu acho que, em geral, a pesquisa confirma o que afirmei no livro, que nós não sabemos quase nada sobre a nossa própria religião e ainda menos sobre as religiões de outras pessoas", disse ele.

Ele disse que achou importante que os mórmons, que não são considerados cristãos por muitos fundamentalistas, mostrou um maior conhecimento da Bíblia do que os cristãos evangélicos.

O Reverendo Adam Hamilton, um ministro metodista de Leawood, Kansas, e autor de "Quando os cristãos erram," disse que os resultados da pesquisa podem refletir a relutância por muitas pessoas de se aprofundar em suas próprias crenças e, especialmente, nas dos outros.

"Eu acho que o que acontece para muitos cristãos, é aceitar a sua fé particular, eles aceitam que seja verdadeiro e eles param de examiná-la. Por consequência, porque já está aceito como verdade, eles não analisam as crenças de outras pessoas? Isso, penso eu, não é saudável para uma pessoa de qualquer fé, "ele disse.

Oito em cada 10 entrevistados sabiam que a Madre Teresa era católico. Sete em cada 10 sabiam que, segundo a Bíblia, Moisés liderou o êxodo do Egito e que Jesus nasceu em Belém.

(nossa!QUE GÊNIOS! sugiro a vocês fazerem o teste e verem as perguntas, essas onde a maioria dos crentes acertaram, eram as mais obvias!)

link para o teste:

http://features.pewforum.org/quiz/us-religious-knowledge

link para o artigo original do Los Angeles Times:

http://www.latimes.com/news/nationworld/nation/wire/sns-religion-survey,0,7375137.story

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Aborto é errado?

Só pra compartilhar com vocês o meu novo vídeo em que eu falo sobre alguns conceitos e fatos sobre o aborto e a posição pro-escolha, com a intenção de responder alguns comentários deixados em um outro video feito anteriormente.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ateísmo é uma religião?

Muitas pessoas simplificam o conceito de ateísmo, ateísmo é a rejeição de uma afirmação : Deus existe.Ateus não necessariamente afirmam que Deus não existe.Apenas recusamos a afirmação de que ele existe.

Dizer que ateísmo é uma religião, é o mesmo que dizer que não colecionar selos é um hobby, ou que não fumar é um vício!

E além de tudo, como poderíamos desprovar a existência de Deus quando ele está "fora do universo" (se é que isso sequer existe), é como se eu, de mãos fechadas pedisse para que você provasse que eu não estou segurando uma bala nela, você não posso verificar, pois eu estou com as mãos fechadas.Então cabe a mim provar que eu estou segurando uma bala.

É a mesma coisa com Deus, as pessoa o colocam fora do universo, fora das leis do universo, intocável...Como podemos verificar?

"Você não pode provar que Deus não existe"

O fato é : VOCÊ NUNCA PRECISA PROVAR UMA NEGATIVA, O FARDO DA PROVA ESTÁ SEMPRE SOBRE AQUELE QUE FAZ A AFIRMAÇÃO.

Mas voltando ao ateísmo...Ateísmo não é uma religião.

No dicionário:

religião

s. f.

1. Culto prestado à divindade.

2. Por ext. Doutrina ou crença religiosa.

3. Fig. O que é considerado como um dever sagrado.

4. Reverência, respeito.

5. Escrúpulo.

6. Comunidade religiosa que segue a regra do seu fundador ou reformador.

ateísmo

s. m.

1. Doutrina dos ateus.

2. Descrença.

Mas antes que você comece a falar...DOUTRINA não necessariamente se refere a algo religioso, Doutrina é definida como os princípios fundamentais de uma crença, sistema ou ciência.

Mas a diferença entre a crença religiosa e a "crença" ateu é que ateus não tem uma "crença" realmente, nós não acreditamos, baseados em que Deus não existe, nós DESACREDITAMOS, recusamos a crença teísta, por falta de evidencias ou qualquer outra prova.

Então, não, ateísmo não é uma religião.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Islã vs South Park e a liberdade de expressão!

Então, para aqueles que não ficaram sabendo, radicais islâmicos agem mais uma vez contra a liberdade de expressão!! Os produtores do seriado South Park foram ameaçados por radicais islâmicos após um episódio lançado que retrata o profeta mohammed em uma FANTASIA DE URSO!

Eu tenho dois videos relacionados ao assunto:
O primeiro foi postado pelo youtuber
Thunderf00t
(o video está no canal do youtuber
dprjones, porque o video original já sofreu denuncias no youtube, o que fez o video ser retirado)



O segundo é um video feito por mim como uma resposta a um movimento que fizemos no youtube após esse caso do South Park, onde desenhamos o profeta mohammed para protestar pela liberdade de expressão.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Garota dinamarquesa de 17 anos sofre ameaças de morte de muçulmanos!













Uma adolescente de 17 anos,Nikoline Astrid Nielsen, que mora em Silkeborg na Dinamarca,foi alvo de inúmeras ameaças de morte,feitas por muçulmanos, após ela postar um vídeo no youtube, onde faz uma paródia da música bad romance, da Lady Gaga,apoiando o famoso cartunista Kurt Westergaard, que sofreu um atentado esse mês por causa de sua famosa caricatura de Maomé, que gerou muita polemica em 2005 e ainda provoca muito ódio contra o cartunista por parte de radicais islamicos.Nas letras da paródia do hit de lady gaga ela diz coisas como "você me atiça","eu te amo Kurt Westergaard " , ela canta "dig og jeg , ku ha en farlig romance" que significa "eu e você podíamos ter um romance perigoso", dentre outras palavras de amor ao cartunista.Um fato ocorrido recentemente segundo ela,foi o que a levou a fazer o vídeo, o cartunista teve sua obra da caricatura de Maomé rejeitada em um leilão beneficiente para ajudar o Haiti, em uma casa de leilões na Dinamarca por medo de terrorismo..

Esse primeiro é o vídeo em dinamarquês, e o segundo em inglês.






Ela foi noticia em alguns jornais lá:


Ela disse aos jornais:
"Essa é a primeira vez que faço um vídeo político, e eu estou de boa com todo o falatório que ele gerou.Eu não me arrependo de nada"

Eu acho importante mostrar esse tipo de noticia, mas não vi em nenhum jornal brasileiro.

Essa menina foi muito corajosa, a Dinamarca hoje está ficando infestada de muçulmanos que não conseguem se adaptar a cultura do país!Levando até a autoridades do governo a sugerir coisas como o pagamento de uma quantia em dinheiro para que estrangeiros que não se adaptaram ao país voltassem para seus países de origem.

Eles estão errados?NÃo...quando vc se muda para outro país vc pode manter sua cultura e religião, mas tem que aprender a tolerar a cultura e e religião dos outros tb!!Mas esse povo ta acostumado com teocracia, não sabe oq eh um ESTADO LAICO, literalmente, não é como aqui no Brasil, eles acham que podem fazer esse tipo de coisa, ameaçar uma menina de 17 anos??

Meu namorado, estuda na mesma escola que ela, ele tambem foi ameaçado após fazer um comentário no vídeo dela.

Esse muçulmanos na Europa estão fora de controle, principalmente na Dinamarca, eles não se encaixam nacultura e fazem coisas desse tipo, é horrivel.

A mídia está sempre do lado das "minorias religiosas", é claro que eles tem direito de viver no país, mas eles deviam aprender a se encaixar na cultura deles, não ficar fazendo atos violentos como estes.

Se você tem facebook entre na comunidade de apoio a Nikoline, e mostre que você é contra essa repressão religiosa que acontece na europa, não contra os muçulmanos, mas contra os próprios europeus!

Devemos sim respeitar a religião e cultura dos outros, mas não reprimir a liberdade de expressão com ameaças!!!




quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Natal

Entrando no clima natalino, esse post de hoje é simplesmente para repassar a informação:o natal não tem e nunca terá nada haver com o nascimento de Jesus.


O NATAL VEIO DO PAGANISMO.

PROVAS NA HISTÓRIA E NA BÍBLIA.




Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".

Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima):
"... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".

Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.

Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.


1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO

Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho." (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).


2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?

The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:

"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.

As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.

Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."


O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.

Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.

A Enciclopédia Britânica diz:

"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."



3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL

O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:

- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);
- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);
- fundou Nínive e muitas outras cidades;
- organizou o primeiro reino deste mundo.

A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.

Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.

Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!

Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).


4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL

A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."

Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.

PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."

Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito. - Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!" - É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;" (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte." (Prov 16:25).

Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!


5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?

As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria:

"Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram."
(Os 4:13)

"Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti." (Deut 16:21)

Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.


6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?

Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".

O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)

Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.

Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu:

"E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."



7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A CRISTO?

Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.

Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.

Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."

Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.

O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.


8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO" PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?

Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus:

"Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.' Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...".
(Deut 12:30-31)

"Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'"
(Jr 10:2-3).

Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.

Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência":

"Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade".
(Joã 4.24).

O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17). E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão:

"Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens."


A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus.

"E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus"
(Mat 15:6).
"Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deut 12:31)

Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!


(Mt 15:9).

9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS

Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"?

"Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas."
(Ap 18:4)


10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?

Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde [mais ou menos, pois o calendário deles é lunar, o nosso é solar] ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).

Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.") vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...". A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14) que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).

Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento de Jesus:

· Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 1 semana, 2 vezes ao ano. Durante os sábados especiais, todos os turnos ministravam juntamente; 1Cr 24:1-19.

· O oitavo turno pertencia a Abias (1Cr 24:10)

· O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abibe Êxo 12:1-2; 13:4; Deut 16:1.

Temos a seguinte correspondência:

Mês (número)

Mês (nome, em Hebraico)

Turnos

Referências

1

Abibe ou Nisã = março

1 e 2

Êxo 13:4 Ester 3:7

2

Zive = abril

3 e 4

1Re 6:13

3

Sivã = maio

5 e 6

Est 8:9

4

Tamuz = junho

7 e 8 (Abias)

Jer 39:2; Zac 8:19

5

Abe = julho

9 e 10

Núm 33:38

6

Elul: agosto

11 e 12

Nee 6:15

7

Etenim ou Tisri = setembro

13 e 14

1Rs 8:2

8

Bul = outubro

15 e 16

1Rs 6:38

9

Chisleu = novembro

17 e 18

Esd 10:9; Zac 7:

10

Tebete = dezembro

19 e 20

Est 2:16

11

Sebate = janeiro

21 e 22

Zac 1:7

12

Adar = fevereiro

23 e 24

Est 3:7

Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho) (Luc 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho) ou início do mês Abe (julho). Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro) ou início de Sebate (janeiro). Nove meses depois, no final de Etenim (setembro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").

fonte:http://solascriptura-tt.org/Diversos/NatalVeioDoPaganismo-Helio.htm